sexta-feira, 15 de abril de 2011

Crônica de um verão


Chronique d´un été
Edgar Morin e Jean Rouch, 1960



6 comentários:

  1. Beeem... este filme trata de uma questão eternamente debatida pelo cinema documental: até que ponto o mostrado em tela pode ser considerado real? E o que é encenado?
    O genial deste filme é que ele mesmo assume que possui sequências "ficcionais", já que o próprio foi construído como um filme dentro de outro filme, onde na sua última camada (isso me lembra inception) os seus protagonistas discutem sobre suas próprias "performances", falando até onde conseguiram ser sinceros e em que momento passaram a atuar...
    Não me sinto capaz de dizer que este filme é realmente o "cinéma vérité" proposto por Rouch e Morin, mas digo com certeza que é um filme essencial para se compreender como se faz a construção de um documentário!!! Junto de "Sherman's March", de Ross McElwee... Fica a dica!!!

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  2. era pro meu comentário ser o primeiro senão tivesse faltado luz no meu bairrooo!! mimimimimi! hehe! ok aprendi a usar o word definitivamente, inclusive para este comentário mega agregador de fútil! haha! não e o pior é q eu estava super inspirada, agora não to mais... =[, isso é mto triste!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. O filme possui características de documentários, com cenas ficcinais-artísticas.
    A discussão gerada pelo produto audiovisual é interessante, o documentário termina e os personagens dos relatos em tela, comentam sua aparição no filme e o que ela transmite.
    Este filme é considerado oficialmente o cinema verdade, criado por Morin e Rouch.
    Mas de tanto se falar em verdade, ele me leva a refletir o olhar do diretor sobre as pessoas, e como a imagem pode ser alterada na montagem.
    Logo, não seria verdade o que a câmera registra. Há uma cena em que uma das personagens aparece andando pelas ruas, sua voz surge em off e ela narra as saudades que sente de seu pai. No final ela comenta esta cena e diz que no momento em que andava não conseguia pensar direito no assunto, apenas fez o que lhe pediram.
    A montagem serviu para expressar um sentimento dela, a maneira como foi filmada não nega a existência deste sentimento, ele apenas não foi capturado em vídeo e sim recriado na edição.

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  5. o único que posso dizer: é um filme documentário fabuloso, com suas próprias caracteristicas. Até que ponto o diretor influenciou no relatos dos personagens mostrados? o que foi verdadeiro por parte desses personagens? são questionamentos recorentes, mas que não ofusaca em nada o brilho dessa produção.

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  6. Faço minhas as palavras da Natalie. O que mais dizer depois disso? Muito bem montado, intrigante ao seu modo, merece aplausos pelo pioneirismo.

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