Antes de comentar sobre o filme, vale a pena citar o debate com o Marden Machado, que gentilmente transmitiu seu conhecimento para as turmas, desviando parcialmente do assunto principal, tornando a discussão ainda mais interessante e gerando pequenos debates entre os colegas. É sempre útil ter noção do panorama (seja ele histórico, social e/ou econômico) do cinema não só no Brasil em geral, mas também na nossa cidade. Muito precisa ser melhorado, de fato, mas o caminho tende-se a abrir daqui pra frente, considerando que as condições de se fazer um filme já foram mais difíceis.
A Marvada Carne, apesar de ser uma comédia, traz muitos pontos pertinentes. Seus diálogos escritos na linguagem coloquial e transmitidos da mesma forma humilde pelo elenco (confirmando a carreira promissora de Fernanda Torres), a temporalidade indefinida até o início do terceiro ato, a preservação da luz natural na direção de fotografia na maioria dos planos e o contexto econômico da época explicitado numa das cenas finais.
Ressalto também a parte em que os caipiras dão depoimentos a respeito do boi Barroso, enriquecendo e mudando o ritmo da narrativa pela forma em que é retratada. Assim como nos livros/filmes O Pagador de Promessas e Vidas Secas, o sincretismo religioso marca presença influenciando a crendice das pessoas, misturando ícones católicos com personagens do folclore brasileiro e macumba, dissipando-se quando Nhô Quim chega à cidade grande. Em suma, o filme é agradável, propiciando boas risadas aos espectadores e a participação de Regina Casé é imperdível!
Adorei filme, bem humorado estilo caipira, boas sequências, boa fotografia, boa edição, roteiro tem pontos altos...mas acho perdeu um pouco no final. A Fernanda Torres e Regina Casé são casos à parte, no começo de suas carreiras, dão forma engraçada ao folclore, e suas crendices populares, mexendo no imaginário entre o bem e o mal. Parabéns pela escolha....agradeço
Antes de comentar sobre o filme, vale a pena citar o debate com o Marden Machado, que gentilmente transmitiu seu conhecimento para as turmas, desviando parcialmente do assunto principal, tornando a discussão ainda mais interessante e gerando pequenos debates entre os colegas. É sempre útil ter noção do panorama (seja ele histórico, social e/ou econômico) do cinema não só no Brasil em geral, mas também na nossa cidade. Muito precisa ser melhorado, de fato, mas o caminho tende-se a abrir daqui pra frente, considerando que as condições de se fazer um filme já foram mais difíceis.
ResponderExcluirA Marvada Carne, apesar de ser uma comédia, traz muitos pontos pertinentes. Seus diálogos escritos na linguagem coloquial e transmitidos da mesma forma humilde pelo elenco (confirmando a carreira promissora de Fernanda Torres), a temporalidade indefinida até o início do terceiro ato, a preservação da luz natural na direção de fotografia na maioria dos planos e o contexto econômico da época explicitado numa das cenas finais.
Ressalto também a parte em que os caipiras dão depoimentos a respeito do boi Barroso, enriquecendo e mudando o ritmo da narrativa pela forma em que é retratada. Assim como nos livros/filmes O Pagador de Promessas e Vidas Secas, o sincretismo religioso marca presença influenciando a crendice das pessoas, misturando ícones católicos com personagens do folclore brasileiro e macumba, dissipando-se quando Nhô Quim chega à cidade grande. Em suma, o filme é agradável, propiciando boas risadas aos espectadores e a participação de Regina Casé é imperdível!
Adorei filme, bem humorado estilo caipira, boas sequências, boa fotografia, boa edição, roteiro tem pontos altos...mas acho perdeu um pouco no final. A Fernanda Torres e Regina Casé são casos à parte, no começo de suas carreiras, dão forma engraçada ao folclore, e suas crendices populares, mexendo no imaginário entre o bem e o mal. Parabéns pela escolha....agradeço
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