quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Roma, Cidade Aberta


Roma, città aperta
Roberto Rosselini, 1947

8 comentários:

  1. Não esperava que fosse tão bom... Fortissimo para quem conhece o cinema italiano (principalmente o de fellini, co-roteirista desta obra)...
    O melhor mesmo foi a hora passando, o estacionamento fechando e a professora desesperada por seu carro... pelo menos não teve cortes desta vez!!!! Imagina perder apenas a última cena, a principal de todo o filme!!! hiihihihihihiihi!!!

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  2. É, Robson, ficar o final de semana todo a pé por causa de um filme que eu já vi 30 vezes é de lascar! Tudo bem que o filme é bom e fui eu mesma que ajudei a selecioná-lo para exibição... Mas o pior mesmo seria ter que pagar as 3 diárias porque os caras trancariam meu carro lá até segunda!
    Voltando ao filme, cada vez que vejo me atenho a um outro personagem. Nem lembrava que rolava um esquema bem gay entre a mocinha que denuncia o amante revolucionário e a "dama" nazi-fascista que a sustenta. Bem ousado este roteiro. Mas continuo achando que a cena da morte do padre na frente do garotinho é uma das mais marcantes de toda a história do cinema.

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  3. É verdade Cynthia, aquela cena realmente é muito boa, talvez por ter sido executada naquela época tenha marcado tanto, se aquela cena fosse executada nos tempos de hoje não teria o mesmo impacto e repercução que teve na época.
    Eu gosto muito deste filme por ter mostrado um pouco dos batidores da gestão nazista da época, como voce disse Cynthia um roteiro muito ousado por sua época.

    Alex Oliveira

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  4. Se tem um povo que sabe pegar seu coração e apertar ele são os italianos. E não é por ser descendente que gosto tanto, os filmes são belos. A forma como é mostrada a política afetando um povo, famílias, é tudo muito verdadeiro e humano. Esses filmes do neo realismo são maravilhosos, admiro demais a atuação dos não atores.

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  5. O cinema Italiano é mercanate, Roma Cidade Aberta é uma forte crítica ao estado e como ele interfere na vida das pessoas.
    Como disse a Ana, o que mais me impressiona são as atuações, passam uma verdade, me arrepio com elas.

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  6. Após segunda guerra mundial em uma Roma quase totalmente destruida começou a produção do filme. Trama conta a história de italianos, membros da Resistência, que precisam se esconder dos soldados nazistas que ocupam a cidade. Primeira produção depois do cessar fogo. Um filme obrigatório para quem ama cinematografia.

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  7. Se hoje falar de nazismo já é complicado e conturbador, imagine numa época onde nem biquíni era permitido. O filme é bom, mas é forte, de uma maneira ou de outra agente acaba se sensibilizando com várias cenas marcantes, digno de um filme neo realista.

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  8. É muito bonito, muito envolvente, muito dramático. Não há como não se identificar com os personagens, em destaque o padre e o garotinho quie o acompanha. Um drama problemático regado a pequenos e suficientes alívios cômicos, uma experiência imperdível do cinema Italiano. Arrisco-me a dizer, o melhor filme do movimento neo-realista.

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